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Como superar
limitações rítmicas? Como organizar diversos níveis de compreensão cênica? Como
dosar as palavras diante da vaidade do artista e sua frágil visão sobre si
mesmo? Como encarar inúmeras funções burocráticas, sendo que a única coisa que
lhe importa é estar nos palcos? E a função didático-pedagógica de licenciados
em dança e/ou teatro? Não preciso dissociar dança de teatro na construção da
minha carreira ou em algum momento terei que optar? Como preservar meu corpo,
instrumento de trabalho, diante das tentações da juventude? Por que estou investindo nisto, já que
poderia estar fazendo uma série de outras coisas? Esta é a escolha certa? O que
quero afinal?
Minha mente é caótica
assim mesmo! Não difere muito das demais que ao contemplar um espetáculo de
dança tenta entender a visão do coreógrafo e acaba por construir a sua. Esta
analogia é pertinente no que diz respeito aos operários da dança, os bailarinos;
no meu caso, ator-bailarino. Dupla neurose!
Somos uma companhia em busca de uma linguagem artística ou um artista em
busca de uma companhia com linguagem específica? O meu repertório contribui
para o resultado final do trabalho, mas não me dá direitos autorais, porque
essa arte só é virtuosa se nasce do coletivo, para o coletivo, entre coletivos,
sobre coletivos e “através de”. Assim vamos entendendo o indivíduo, a nós
mesmos, nosso grupo, papel e função nesta sociedade, meio, planeta, etc. Do
macro ao micro!
Higor Alencaragão
Parabéns tava muito bom hoje no colegio SantaRita ;) * @RodrigBalbinoti
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