Agradecemos muito o carinho com que fomos recebidos!
Ao final do espetáculo conversamos com algumas alunas e uma delas nos escreveu:
Foi com certeza o
momento mais incrível da minha vida. Sentir aquela música, absorver os
movimentos daqueles corpos na minha frente. Foi indescritível. Revirei minha
mente milhares de vezes durante aqueles cinquenta minutos procurando palavras
para descrever aquele momento. Não encontrei nenhuma. É impossível por em
palavras tudo que aquele espetáculo me fez sentir. Compartilho a ideia da
primeira bailarina: "não tenho palavras, só consigo mostrar
dançando". "E faz isso divinamente", completei mentalmente. Foi
admirando-os que cheguei a uma conclusão: é aquilo que eu quero fazer durante
toda a minha vida; é atuando e dançando que eu quero viver. Eu agradeço ao Tatá
por ter me inspirado a tomar a minha decisão. Eu agradeço ao Higor Alencaragão de Carvalho por ter me encorajado
a seguir em frente, mesmo sem saber o quão importante aquela lágrima que
escorreu do rosto dele foi importante pra mim. Eu não me segurei. Eu chorei também,
confesso. Não era eu no palco, mas o nervosismo, a emoção e a verdade daquilo
tudo... Ah, isso eu senti também. Já me perguntaram que futuro o teatro poderia
me proporcionar, e eu sempre digo com um sorriso no rosto que não sei, mas que
não há nada no mundo capaz de me fazer tão feliz. Queria eu ter habilidade
suficiente com as palavras pra dizer pra vocês a importância que vocês todos
tem na minha vida. Queria que vocês soubessem como cada abraço que eu recebi
foi maravilhoso e como me encheu de forças. Vocês não me conhecem, assim como
eu não sei nem metade da história de vida de vocês, mas vocês são meus ídolos.
A bagagem de vocês, tudo o que vocês já enfrentaram na vida estava ali, na
frente de todos, pra quem quisesse se apropriar e tirar algo de bom. Foi o que
eu fiz. Hoje eu não queria ir embora. Eu queria continuar perto de vocês... Só
pra continuar sentindo aquela energia maravilhosa que o grupo de vocês passa.
Obrigada a todos os bailarinos do Tatá. Aos que eu conheço e aos que eu ainda
não tive oportunidade de conversar. Eu quero ser igualzinha a vocês quando eu
crescer. Vocês fizeram parte do momento mais importante da minha vida. O
momento em que eu tive coragem de admitir pra mim mesma que não é na medicina
que eu quero viver. É na arte.
Laís Andrade
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