sexta-feira, 13 de maio de 2011

Causos de Hirina


A SUBIDA DA CADELA

Uma vez, na casa doamigo meu pai, eu mais o filho dele escutamos uns barulhos estranhos no quintal. Quando fomos procurar, descobrimos que eram choros; não de gente, mas de uns filhotinhos de cachorro que estavam do outro lado deum muro bem alto. Aí, vi que tinha uma cadelinhacorrendo pra lá e pra cá, toda agoniada, num desespero que só vendo. Ela parou por um segundo, virou pra nós dois com os olhos marejados etremeu os beiços, implorando por ajuda. Dava até pra escutar a voz dela, sério! Queria de qualquer maneira ficar perto dos seus filhotes que, não sei como, foram parar lá. O mesmo eu digo da cadela, porque apareceu do nada no quintal da casa. Mas é verdade, ela estava lá, sim! E o desespero era tamanho que o animal arranhava o muro pra tentar encontrar seus filhotes, mas de nada adiantava, pobrezinha...
Bom, ficamos sem saber o que fazer, porque não dava pra jogar a bicha por cima do muro. Então, como um sinal divino, senti um negócio dentro de mim que me fez olhar pelo ombro e ser atraída prauma escada que estava mais a frente. Ela até reluzia, gente. Era, mesmo, um sinal divino! É verdade! Aí, desviei o olhar e disse pro meu amigo: - Já sei! Vamos ensinar a cadela a subir a escada!
Mas não deu outra. Enquanto ele pegava a escada pra colocar no muro, eu fui logo tratando de ajeitar a cadela pra subida. E a bicha era tão esperta que entendeu tudo: foi logo se acalmando e se preparando pra subir. É verdade! Eu só disse que ia dar tudo certo e que logo estaria com seus filhotes. Ela escutou mais uma vez o choro deles, ficou na posição de guerra e acenou com o focinho, como se estivesse me dizendo que já estava pronta pra começar. E realmente estava. Sério.
Primeiro, coloquei as patas da bendita num degrau, pra ela sentir o jeito da coisa. Depois, levantei pata por pata, intercalando os degraus, pra mostrar como funcionava o esquema. E não é que a danada entendeu rapidinho? Não precisei mostrar mais que duas vezes que ela começou subir sozinha. É verdade! Degrau por degrau. E a bicha não desequilibrou uma vez sequer. Ficou firme e forte. Com olhar determinado pra chegar do outro lado. Parecia até que tinha nascido pra aquilo. Eu fiquei impressionada, sério. Uma cadela esperta daquelas, é coisa linda de se ver.
Quando estava chegandolá em cima, ela parou no último degrau e espiou seus filhotinhos que logo pararam de chorar; olhou pra mim quase derramando uma lágrima. Naquele momento, um agradável conforto tomou conta do lugar. Então, recompôs-se, respirou fundo, deu-nos as costas e, tão logo pudesse saltarem direção a sua cria, sumiu com leveza jamais vista.
Agora tudo era silêncio.
Hirina Renner

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Confecção de Figurino

     




     Os figurinos do Tatá estão sendo construídos através de roupas já prontas, utilizando a customização para transformar roupas simples em figurinos bem característicos. Além de disso, haverá acessórios e confecção de roupas viabilizadas com o recurso do projeto aprovado no programa Procultura.

   Os figurinos foram pensados a partir de propostas da coordenadora- coreógrafa e intérpretes-bailarinos do Tatá, sendo estes colaboradores na criação e construção das peças. A concepção de criação está sendo baseada nas lendas do João Simões Lopes Neto e no músico regionalista Borguetinho.



Figurinos: Larissa Martins e Marcelo Silva


Auxiliares: Componentes do Tatá



Tatá no Dia Internacional da Dança em Pelotas




19:30 - "Aula Espeáculo" de Jazz com a Professora Male Klee (GRUD)
18:30 - aula “Espetáculo” de ballet clássico com a Escola de Ballet Dicléa Ferreira de Souza

 
 
MOSTRA DE GRUPOS (Espetáculos)


Data: 02 de maio de 2011

Horário: das 21:00 às 22:00


P R O G R A M A (ordem de apresentação)

1 – Ballet Dicléa Ferreira de Souza
   Tema: Conserto nº 2 e Carmen (Pás de Deux)
   Coreógrafos: Dicléa F. de Souza e Rubem Montes
 
2 – Cia. De Dança Afro Daniel Amaro
        Tema: Fragmentos do espetáculo “Âmago”
 
 3 – TaTá – Núcleo de Dança Teatro
   Coreógrafa: Maria Falkembach