domingo, 2 de dezembro de 2012

Terra de Muitos...Chegares!


          Foram quase quatro anos de apresentações de Tatá Dança Simões, entre montagem, chegadas e saídas de atores –bailarinos,de professores colaboradores, pessoas que nos ajudaram a compor os figurinos, operador de luz...tanta gente! Parece que foi ontem no clube Caixeral a primeira apresentação...coração apertado, sala de espera lotada...Maria (a coreógrafa) com o barrigão(Gonçalo quase nascendo!). Quando alguém grita lá de fora: “Teu pai ligou, te desejando merda!”  O público entra, se acomoda. E a colega  Andressa Bitencourt, toda produzida diz: - “Senhoras e senhores, desliguem seus celulares e bom espetáculo!”Foi o pontapé inicial! Daí para frente nunca mais paramos de enlouquecer.

Reunião na Praça em Pinheiro Machado
Depois de passarmos por tantas escolas, teatros, salas, oficinas, estradas,ônibus apertados, reuniões, reuniões e mais reuniões, acordados , dormindo, quase dormindo,com febre, sem febre, rindo,com enjôo, sem enjôo, chorando,com raiva, sem raiva, doloridos, machucados... Tatá Dança Simões fez sua última apresentação desse ciclo que se encerrou na cidade de  Pinheiro Machado-RS no mês de  novembro de 2012! ( Apresentação desse espetáculo só em situações especiais). E além disso tudo com uma parcial despedida de dois dos nossos grandes colaboradores e colegas  Arthur e Francesco que irão trilhar outros caminhos.

     Para encerrar com chave de ouro e não poderia ser diferente, pois “ousadia” é a palavra que se encaixa para definir o grupo, após o almoço, uma longa reunião na praça, (Hora de discutir a relação. Pior que faz falta!) umas cochiladas, no confortável assoalho do palco do teatro, algumas brincadeiras, quando reparamos que havia um microfone a nossa disposição, Maria “construindo” o relatório final... fomos para segunda apresentação do dia ( naquela altura já era noite, 21 horas).
           Dessa vez a platéia nos surpreendeu (Não todos, é claro!). Após alguns instantes fomos percebendo  barulhos incômodos, vozes, sons do celular...que chegou no extremo de quando estava acontecendo uma das cenas mais fortes, a cena de violência contra mulher! As pessoas (Algumas! Poucas!) ovacionando esse momento, o que fez com que as colegas que estavam em cena, se emocionassem ! Falar de violência, de qualquer tipo, já é difícil...
Esses acontecimentos nos faz refletir sobre nosso papel. O  colega Allan falou que de alguma forma esses rapazes se sentiram incomodados, talvez se sentiram tão atingidos que a única forma que encontraram para se defender foi aquela. E, certamente, não esperavam encontrar esse tipo de linguagem em nosso espetáculo! Me coloco a imaginar quantos homens por aí pensam e agem como aqueles que estavam lá...
       Arte  como experiência sensível, mas também, como forma de reflexão!
Mas tem um momento que a vida pede outros assuntos, outras movimentações, outras leituras e releituras. Mas que não deixe nunca de falar de nós, que somos gente.
Como chegamos até aqui? Novo espetáculo, “Terra de Muitos Chegares”! Esse nome se deve, em parte, aos componentes do Tatá serem de várias partes do Brasil, mas também a algumas reflexões sobre as viagens de nossa coreógrafa. Na verdade, o mundo não é tão grande...pessoas são pessoas em qualquer parte dele.
        As pesquisas ainda estão no início, embora desde o começo deste ano começamos a pensar “coisas”. Música, textos, histórias, notícias, sonhos, vale tudo que fale de vida, nossas vidas. Só estamos onde estamos porque alguém, ou muitos alguéns, chegaram antes, e é a partir daí que a história começa.
Não preciso dizer que a palavra “criação” está diretamente, ligada a trabalho, e trabalho ligado
a ensaio, ensaio, ensaio.
         Nesse último ensaio, quando a coreógrafa pedia: “- Continuem fazendo o movimento, preciso de mais frases sobre pai, avós, bisavós,  para compor essa cena!” E ia anotando... O calor forte, a roupa colando... e eu pensando, frase que frase? As ideias vão surgindo, os pensamentos vão lá longe, algumas lembranças alegres outras nem tanto. Primeiro penso, depois não penso mais, as palavras vem, e a frase se forma.  “ Meu pai teve várias amantes!” A seguir de mim, a colega repete como se fosse um eco: “Meu pai teve várias amantes!” E mais um eco de  outra colega: “ Meu pai teve várias amantes!”  Pessoas  só mudam o endereço.
E assim as falas foram aparecendo, vidas foram colocadas no palco, a cena começa a ser delineada.
Bastidores no Teatro em Pinheiro Machado

Gessi Konzgen


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Será que o universo que tu queres é o mesmo que o meu?


Cheiro de despedida. O dia de ontem tinha esse cheiro; a sensação nostálgica permeava o ambiente. A Praça de Pinheiro Machado ficou inundada com esse cheiro. É o fim de um ciclo e outro já está pra iniciar, e por melhor que vá ser (com certeza será) ainda resta à nostalgia de um ano corrido como esse. Passamos por muitas cidades, muitas escolas e teatros com o Dança Simões, e agora, agora ele se finda. Não é por completo, claro que não, pois ele está vivo dentro de cada um de nós. Cada cena, cada passo, cada agradecimento está inerente em nós, e ficará sempre.
            Ontem presenciei pela primeira vez a sensação de ser desrespeitada pelo público, mas mais do que ser desrespeitada, vi no público a nossa maior crítica do espetáculo; a sociedade ocidental machista consumista capitalista que inundou o teatro. Em uma das cenas mais fortes, a meu ver, vi o público quase que se levantando e aplaudindo em pé o estupro. Como se ele fosse algo que devesse existir. Como se nós, seres humanos, tivéssemos o direito de intervir e desrespeitar o corpo e os limites de outros seres humanos. Vi a Andressa gritar e chorar no palco, sem mentira nenhuma, sem exagero nenhum, estapeando cada um que ousou zombar da cena. Vi ela assumir o papel mais difícil que o ator pode assumir, o mais verdadeiro, sem sombra de dúvida, mas mais cruel para ela. Me senti violada, estuprada como ela na cena. Tive vontade de cancelar tudo, parar a apresentação e dizer, aos berros, como os seres humanos são escrotos. Mas não o fiz. Deixei que a Andressa jogasse na cara deles quão ruins eles são e ela me mostrou, com essa atitude, que o mundo não é tão escroto quanto essa parcela de população demonstrou ser.
            Então, ontem, vi também que o espetáculo choca e incomoda as pessoas. Nós incomodamos essa população quando fizemos a nossa crítica, eles nos responderam de forma infantil e baixa, mas nós mostramos. Cumprimos o nosso papel e deixamos no ar a crítica. Pode ser que tudo tenha entrado por um ouvido e saído pelo outro, que nada que fizemos tenha, de fato, sido valioso para eles. Mas nós causamos o choque. A arte causa o choque, esse é o seu maior papel político-social. Saí e saio de cabeça erguida e acreditando mais ainda na arte na necessidade que ela se faz ter no mundo. “Nós só sentimos falta daquilo que existe” diz uma grande professora e amiga que tenho.
            O cheiro da despedida ainda inunda o ambiente. Nos despedimos do Dança Simões nesse contexto, e não haveria melhor maneira de encerrarmos esse ciclo se não dessa forma, provando o quão revelador ele é, o quão os contos de Simões Lopes ainda são presentes em nossa sociedade e quanto é preciso ter arte e fazer arte, para que, através dessa linguagem, possamos educar o mundo sensivelmente e quem sabe, mudá-lo. 


Letícia Lupinacci

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tatá dança Simões: a memória como ferramenta de composição coreográfica na transcriação do conto “M’boitatá”.

As entrevistas para o documentário do Tatá

Boca de Cena está produzindo um documentário sobre o Tatá e as entrevistas começaram a um tempo e agora já temos o Primeiro Teaser, e abaixo segue algumas fotos das entrevistas e alguns textos que foram postados pelo Boca.

Os "Causos do Romualdo" possuem uma forma literária peculiar trabalhada pelo autor João Simões Lopes Neto, e, no espetáculo do grupo Tatá, não diferente, os atores apropriaram-se desses causos, dando-os uma nova cara. Daí surgiu uma novo estilo às histórias: resultado dessa transposição da literatura para o teatro. Alguns integrantes trouxeram histórias de causos que foram contados na família, inclusive, e os trouxeram à cena.

Higor comenta que quando começou a estudar a cultura gaúcha se deparou com uma lado desconhecido a ele, e viu que muito se assemelha com sua cultura. Ele é de Brasília, e com família originada do Amazonas, fez muito sentido alguns aspectos populares da cultura.
No espetáculo, durante a cena dos causos do Romualdo, ele acrescentou um causo que é de sua família.







sexta-feira, 16 de novembro de 2012

TaTá em Candiota

Matéria publicada no site da prefeitura de Candiota.


Tatá: Núcleo de Dança-Teatro se apresenta em Candiota
.
DIVULGAÇÃO
A Secretaria de Educação de Candiota, por meio do Setor Pedagógico, promoveu na terça-feira, dia 6,  apresentações com o grupo Tatá: Núcleo de Dança-Teatro, composto por alunos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Na data, duas atividades foram desenvolvidas junto às instalações do Centro Candiotense de Tradições Gaúchas (CCTG) Lanceiros da Liberdade. A primeira, às 10h, foi direcionada para alunos e professores de 5ª e 6ª séries. Já às 19h, o evento foi prestigiado por estudantes e docentes do Educação de Jovens e Adultos (EJA).
No palco, o espetáculo “Tatá Dança Simões”, baseado na obra do escritos pelotense João Simões Lopes Neto, apresentou uma transcrição de publicações como O Negrinho do Pastoreio, a M`Boitatá, Casos de Romualdo, Batendo orelha, Meu Rosilho Piolho e A Enfiada dos Macacos através da dança e o teatro.
Para a secretária de Educação, Nazionélia Ferreira, “uma atividade como esta traz uma nova abordagem à prática educacional”. Segundo ela, “o teatro e a dança exploram uma dimensão humana extremamente importante para a vivência plena e o desenvolvimento de criatividade e excelência intelectual”.
Além das apresentações, a passagem do grupo por Candiota também contou com uma oficina de dança-teatro destinada aos professores das redes municipal e estadual. Com o objetivo de estimular e levar tais práticas para a sala de aula, o curso foi ministrado no dia 31 de outubro, pelas docentes Gessi Konsgen e Alexandra Latuada.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Edital do Processo Seletivo de Bolsistas para o Programa de Extensão Tatá-Núcleo de Dança-Teatro



Edital N 04/2012 - Curso de Dança – Licenciatura

Edital do Processo Seletivo de Bolsistas para o Programa Núcleo de Dança-Teatro – PROEXT 2011
O Programa de Extensão Tatá - Núcleo de Dança-Teatro, da Universidade Federal de Pelotas por intermédio da Banca de seleção de Bolsistas, torna público que estarão abertas, as inscrições para o preenchimento de vagas para bolsistas do respectivo programa, conforme descrição abaixo:


1. DOS OBJETIVOS

O presente Edital tem por objetivo selecionar bolsistas de extensão para integrar o Programa Núcleo de Dança-Teatro e o Projeto Boca de Cena dos Cursos de Dança –Licenciatura da
UFPEL.


2. DAS BOLSAS DE EXTENSÃO

2.1 Serão distribuídas 2 (duas) bolsas de extensão, sendo uma para cada projeto.
2.2 Os alunos selecionados receberão bolsa no valor mensal de R$ 365,00 (trezentos e sessenta e cinco reais), cada, com duração 2 (dois) meses e jornada de trabalho de 20
(vinte) horas semanais.
2.3 A participação do aluno no projeto, como bolsista de extensão, não acarretará vínculo empregatício deste com a instituição de ensino nem com a entidade onde a mesma for desenvolvida.


3. INSCRIÇÕES

Dia 19 de novembro de 2012, das 8h às 17h30 min.
LOCAL: Câmara de Extensão, Rua Alberto Rosa, 62, Pelotas
3.1 Constituem condições para o aluno se canditar como extensionista:
I – Estar regularmente matriculado em Curso de Graduação da UFPel;
II – Para a bolsa do Projeto Boca de Cena, o aluno deverá estar matriculado
especificamente em um dos seguintes Cursos de Graduação na UFPel: Jornalismo,
Letras, Cinema e Audiovisual, Cinema de Animação, Cinema e Animação,
Antropologia, Dança, Design Gráfico, Design Digital, Artes Visuais (Bacharelado ou
Licenciatura), Música (Bacharelado ou Licenciatura), Turismo e Administração;
II – Não ser aluno do primeiro semestre;
III – Não possuir bolsa de graduação, pesquisa, extensão ou PIBID;
IV – Comprometer-se a dedicar, no mínimo, 20 horas semanais às atividades do programa;
V – Disponibilidade para realização de trabalhos de campo.
DOCUMENTOS EXIGIDOS NO ATO DA INSCRIÇÃO:
3.2 Histórico escolar atualizado (com média – expedido pelo DRA);
3.3 Fotocópia da Carteira de Identidade e do CPF (frente e verso);
3.4 Ficha de inscrição (disponível em anexo deste edital, em seu final, e no blog
projetobocadecena.blogspot.com), totalmente preenchida, impressa e com as
declarações e a Carta de Intenção, ali constantes, devidamente assinadas.
3.5 Currículo;
3.6 Número da agência e conta corrente na qual é titular.


4. SELEÇÃO DO EXTENSIONISTA

4.1 Os Coordenadores dos Projetos Tatá Núcleo de Dança-Teatro e Boca de Cena, junto aos integrantes do projeto, serão responsáveis pelo processo de seleção dos candidatos e divulgação dos resultados.
4.2 A seleção será composta pelas seguintes fases:
I - Análise do histórico escolar do curso e currículo;
II - Entrevista;
III - Análise da Carta de Intenção ;
4.3 As entrevistas estão serão realizadas no dia 20 de novembro de 2012, a partir das 8:00 horas. O local das entrevistas será divulgado no ato da inscrição.


5. CALENDÁRIO DO EDITAL

Lançamento do Edital 13 de novembro de 2012
Inscrições 19 de novembro de 2012, das 8:00 às 17h30 horas
Entrevista 20 de novembro, a partir das 8 horas
Divulgação do resultado 21 de novembro de 2012
Início das atividades 22 de novembro de 2012


6. DA DIVULAGAÇÃO DOS RESULTADOS

O resultado do candidato selecionado será divulgado no dia 21 de novembro de 2012.
Todas as informações serão divulgadas no site:
http://www.projetobocadecena.blogspot.com.br/.
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
7.1 A bolsa de extensão poderá ser cancelada pelos seguintes motivos:
I – pedido do bolsista;
II – solicitação justificada da Coordenadora do Projeto;
7.2 Caberá a Coordenadora do Projeto comunicar ao PROEXT sobre o desligamento do
bolsista com respectivo motivo
7.3 O Candidato selecionado deverá ter conta corrente em seu nome, sendo necessário a
apresenteção dos dados: banco, número da conta, agência e código de operação.
7.4 As coordenações dos Projetos Boca de Cena e Tatá Núcleo Dança-Teatro reservam-se o
direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas neste Edital.




Comissão organizadora Processo Seletivo de Bolsistas para os Projetos Boca de Cena e Tatá Núcleo de Dança Teatro
Curso de Dança - Licenciatura
Núcleo de Artes Cênicas
Centro de Artes
Universidade Federal de Pelotas
Pelotas, 13 de novembro de 2012.

Para ter acesso a ficha de inscrição e demais informações, entre em contato com o grupo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Relato de uma bailarina


02.05.2012
Primeira apresentação em escola do ano de 2012.
07:50 Chegamos, eu, Arthur e Monique ( agora está em Portugal) no Tablado (local onde acontece nossos ensaios,no prédio do Colegiado de Dança e de Teatro).
Arthur resolve confirmar(ligar) para o ônibus que iria nos transportar para a escola . Para variar tinha um “probleminha”, ou seja a CPS não havia sido feita. Segundo o Arthur a informação que haviam dado era de que a solicitação do transporte ser concretizada, necessitava o nome da escola e o endereço. A informação que eu tinha era contrária, só necessitava o horário, o dia e a localidade , neste caso, na própria cidade de Pelotas.
Já imaginou se depois de todo o trabalho não tivéssemos transporte? Me apavorei!
Quanta burocracia! Não tem como entender! Esperamos até quase nove horas da manhã pelo transporte.
No ônibus, pelo fato de nosso tempo ser curto,dali para frente íamos encaminhando alguns assuntos (e também enquanto esperávamos o ônibus)
Na chegada da escola mais dificuldades. A sala desorganizada e suja. As informações confusas. Tivemos que procurar vassouras tirar os entulhos e cadeiras. A escola, mais uma vez não se preparou para nos receber (num outro ano já havíamos ido lá). Em muitas escolas de Pelotas, os professores, alunos e funcionários não tem o hábito de assistir/compartilhar espetáculos de arte. Neste caso arte da dança. Ver essa arte como algo sério. Temos tanto trabalho...
Nem a professora que fez a oficina com o Tatá não estava presente. Além do mais o tempo que se perde arrumando a sala, procurando o som, vendo que turmas irão assistir o espetáculo, tudo isso cansa... perdemos tempo de trabalho com os alunos!
Pelas conversas com as crianças ,os professores não haviam trabalhado os textos que eu enviei.
Saímos depois das 12:00 horas do local. Carregar material, levar para o Tablado.
No caminho de volta, outra reunião no ônibus!
O clima não estava bom na apresentação. A energia estava “truncada”! Tinha algo apertado, fechado, as coisas não fluíam. O espaço pequeno, um número grande de atores-bailarinos. O público começou a sair no meio da apresentação.
A energia entre nós, colegas também estava estranha, Acho que tudo influenciou tudo.
Conclusão: faltou organização!
Não sei como fazer exatamente para que a coisa funcione melhor.
Nesta mesma data a noite enviei emails para professoras em Piratini –RS (não obtive respostas!) também enviei as fotos da manhã para serem publicadas aqui.

Gessi

domingo, 11 de novembro de 2012

Quando o olhar se perde no horizonte. Escola Lago Azul, Pedras Altas

Ao percorremos as estradas de chão empoeiradas a caminho de Pedras Altas-RS parecia que estávamos entrando num túnel do tempo. Localizada na região sudeste riograndense e a aproximadamente 386 km da capital Porto Alegre.
Estivemos lá na semana de comemorações do aniversário da cidade. Logo na chegada na parte da manhã, um guia nos esperava para nos levar a uma escola de um assentamento, distante uma hora do centro. Nome lindo da escola: “Lago Azul”! ( Fantástico! Não tem nome de nenhum Dr. Fulano de tal) Fomos recebidos pelas professoras, funcionárias e alunos!

Quero agradecer as duas funcionárias que prepararam as refeições, um lanche na parte da manhã e um maravilhoso almoço, no momento não recordo seus nomes ( desculpa! perdi o papel onde anotei os nomes ) mas as fotos estão aí para comprovar!
De fato me senti num lago azul, ar fresco,o olhar se perdeu no horizonte e com o pampa infinito ao fundo! Fico imaginando como deve ter sido o processo de escolha do nome da escola.
No comentário de uma professora: “-As crianças daqui, nunca tiveram isso!” ( uma apresentação artística), me dá a certeza de que estamos no caminho certo.
Escola Lago Azul, um nome para não esquecer!

Após o almoço nos deslocamos para cidade, nossa apresentação seria no CTG. Quando chegamos os preparativos já estavam começando.

Visitamos o magnífico castelo de Assis Brasil, homem de destaque na política nacional, num passado não tão distante. Ao entrarmos no portão começa-se a respirar história. O castelo lá! Imponente e com muitas lendas a serem desvendadas!




Gessi

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Relatos de professoras: Oficina em Candiota

Nessa última oficina, em Candiota, foi pedido para que as professoras escrevessem sobre a oficina, para que tivéssemos uma avaliação do nosso trabalho. Eis aqui, os relatos:


- Alegria
- Empolgação
- Troca de experiências e aprendizado
- Energias positivas
- Harmonia
- Leveza

Fátima Rios



 Descobertas, alegria, envolvimento, troca, diálogo, perspectiva, motivação, interação e muita emoção.

Amei.
Sandra Rosa


Movimento, ação, reação
são momentos de reflexão
Gostar, não gostar
Faz parte da vida

Enxergar este instante
Como ele é, de certa forma
Redescobrir
Reinventar
O seu papel no universo

Neste instante descobri
Que existo, que sou
um ser que faço
parte desta comunicação

Dança, arte, reflexão
Fizeram parte desta ação.

Rejane Monteiro


Foi positivo perceber erros e práticas que podem ser melhoradas. Nos trouxeram novas possibilidades e ânimo. Nos trouxeram a percepção e a reflexão sobre o quanto é importante o que fazemos, e todas as formas com as quais podemos nos comunicar.
Tenho certeza que ficamos muito gratas pelo que foi compartilhado, tanto no silêncio quanto no movimento.

Estela



Muito bom, aprendemos várias maneiras de trabalhar com a dança e como levar essas técnicas para a sala de aula. Foi muito importante trabalhar vários movimentos e a interação com o outro, expressando nossos sentimentos.
Parabéns a Alexandra e a Gessi por nos proporcionar esses momentos.

Amei.
Fernanda



domingo, 28 de outubro de 2012

Por que tudo parece de verdade?

Aquecimento antes da apresentação


Com esta pergunta inicio minhas considerações sobre a apresentação do Tatá na escola Nestor Crochemore, Vila Nova, sétimo distrito de Pelotas/RS. O contato com essa escola se deu entre eu e a professora Tatiana a alguns meses em um evento da Secretaria Municipal de Educação de Pelotas, onde ministrei uma oficina para professores. A professora se interessou em levar uma apresentação do Tatá na sua escola, me contando que estava preparando um sarau literário. Depois de tantos desencontros e acertos nas datas, a apresentação se concretizou no dia 24.10.2012.
Quando chegamos na escola estava acontecendo o sarau. Linda escola! A festa estava acontecendo no CTG. Me chamou a atenção que um grupo de estudantes declamavam versos e a professora explicou que “antigamente” nos bailes haviam declamações. Lembrei da minha mãe me contando, quando eu era criança, sobre versos declamados nos bailes. Contava que se um “moço” gostasse da “moça” declamava um verso, para conquistá-la, se a “moça” gostasse ou não do galanteio,também respondia em verso.
Entre tantas crianças/adolescentes que temos encontrado pelas escolas por onde andamos e entre tantas perguntas que recebemos, não lembro até o momento de alguma que tenha sido parecida: Por que tudo parece de verdade? Difícil de responder. Penso que respondemos melhor dançando. Não sei se conseguimos dar uma resposta satisfatória para o menino naquele momento. O importante para mim é como ele se sentiu ao assitir o espetáculo, conseguimos passar uma verdade. Verdade é o que buscamos no Tatá. Verdade de grupo, acreditamos ( eu acredito) numa educação que seja possível, também, através da arte da dança. Através da dança podemos expressar coisas que só a palavra não basta para dizer e por isso deve ser verdadeira.
Esse assunto me faz lembrar as aulas de Estética, com o professor Thiago Amorim, em que ficava sempre a pergunta “Para que serve a Arte?” Me atrevo a responder que a arte seja ela qual for, poderá nos transportar, por um determinado período de tempo,para algum lugar, que não sabemos onde é. Apenas acontece. Há uma relação entre o objeto de arte e o espectador. E quanto mais verdadeira for a obra, mais efeito vai causar, sejam de êxtase ou repulsa.
Imagino que o aluno da escola Crochemore fez essa pergunta por que deve ter se sentido completamente envolvido e achou que era real.

Gostaria de agradecer também, às professoras pelo carinho, pela  hospitalidade e pelos doces.
                                                                                                                                                       

Gessi

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Tatá, a Dança-Teatro e a experiência de Itajaí

Em setembro, o Tatá estreou o novo espetáculo "Terra de Muitos Chegares", que teve sua primeira apresentação no Festival Nacional Universitário de Dança de Itajaí- FENUDI- Univali


No vídeo, o ator-bailarino Arthur Malaspina fala sobre o Tatá e sobre concepção de dança do grupo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Segunda Reunião




Na semana passada o Grupo fez a segunda reunião, para discutir o que foi feito. Dessa vez a coreógrafa filmou e gravou as falas dos integrantes que falaram, falaram e falaram...









Os bailarinos fizeram ainda cadernos, e neles foram anotados tudo o que foi dito, para que então, a partir desse material, o grupo possa iniciar a pesquisa sobre o trabalho.




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sobre Bagé, sobre Pinheiro Machado, sobre mim.


Tive 6 alunas e o Flávio para lecionar comigo. Voltei de casa. De certa forma estou em casa. Voltei para ser a parte ou a metade da Letícia que precisa crescer. E crescer dói. Crescer dói e parece que nós só crescemos e enfrentamos o mundo, quebramos barreiras de fato, se estamos sozinhos. Sozinha as emoções se afloram e o nada vira tudo e o banal é importante e o superficial se torna profundo. É estranho. Chega a ter uma ponta de cômico, sim, porque depois de passado o conflito, nós parecemos infantis.
Mas na oficina eu não estava sozinha, tinha o Flávio. E é engraçado, porque algumas pessoas (como ele) nos passam a confiança no trabalho. A confiança de que o que você está fazendo faz sentido, a confiança de que o trabalho ao todo faz sentido e é importante.  E o Higor também fez isso, em Bagé, quando disse “Se segura na gente. Nós somos a tua família e vamos te segurar”. E isso parece banal, mas é importante. Porque aí nós percebemos que há confiança. Não há como negar, eu deixei o grupo por dois meses e o trabalho precisava continuar. E eu voltei e o meu lugar estava aqui. Reservado, parece até que me esperando. Estou no meu lugar de fato. No lugar que tenho que estar, passando o que tenho que passar, vivendo o momento que é infinito e perfeito enquanto existe, e nós não sabemos por que é assim, e talvez nunca saibamos, apenas sentiremos. E sentir é incrível.
Senti hoje que estou no meu lugar, realmente, porque faço o que gosto. Danço o que gosto, dou aula (que gosto muito), crio o que gosto. Crio conflitos que não gosto, é verdade, mas que depois me oferecem conhecimento sobre mim e sobre os outros que me permitem olhar para o mundo de outra forma.  Em Pinheiro Machado foi assim. Todo o período da oficina eu estava anestesiada. Em estado de adoração. Ouvir as professoras discutir sobre dança, fazer uma colocação aqui outra ali, e de repente ver que elas concordavam e achavam soluções para os problemas foi surpreendente.
Esses momentos de surpresa, de êxtase é que definem a carreira que queremos seguir. Se surpreender com o próprio trabalho causa em mim uma relação com o que fui quando criança, não sei por que, mas é um estado de criatividade e de olhar o mundo com muito mais inocência. E ser inocente é muito mais do ser infantil, mas é sentir o mundo e aquilo que ele oferece com outros olhos; com um olhar para o lado bom. Talvez até o lado bom de uma tristeza, como a de deixar uma parte de ti para vir ser outra parte que precisa ser explorada, e descobrir que essa tristeza não é absoluta, nunca, afinal.
Letícia Lupinacci

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

O caminho se faz caminhando, também em Bagé-RS...


Nunca foi tão pertinente a frase! 
Em nossas andanças, encontramos pessoas e pessoas, nos constituímos cada vez mais artistas-pesquisadores, e, principalmente, nos tornamos mais “gente”. Nessa semana em Bagé-RS não foi diferente.
      Ao escrever este texto percebo que informações postadas  ou textos aqui publicados, já não são mais nossos, são da arte, são do mundo! Portanto não se publica ou se diz qualquer coisa em nome do grupo. Identifiquei ao lado do nome da cidade, também o estado, porque não são apenas pessoas do sul que nos acessam. Assim como o colega Arthur comentou que em um encontro de Teatro em Santa Maria-RS um participante lhe falou que estava usando o caderno de dança organizado pelo Tatá.
       Pois em Bagé fomos acolhidos na Casa de Cultura da cidade. Nem o cansaço e mesmo a chuva intensa não encharcou nossas expectativas.
   Quero agradecer a todos que nos receberam, aos que proporcionaram os passeios, os funcionários da casa de cultura, as pessoas que nos deram a honra e prestigiaram nosso espetáculo.  Ao funcionário da UFPEL, Ederson, que esteve conosco e organizou a luz.
       Em cada lugar que passamos há algo que chama a atenção e nesta cidade para mim não foi diferente. E não é que em Bagé encontrei, ou melhor, ele foi ao meu encontro, uma pessoa que faz ¨Contação de Histórias sobre os Orixás¨, Ricardo Costa. Nem preciso dizer sobre a minha alegria!
 Apresentação em Bagé: Gessi e o "Contador de Histórias sobre Orixás", Ricardo Costa
Gessi Konzgen

domingo, 7 de outubro de 2012

Os comentários

       A nossa página no facebook tem se tornado um espaço interessante para tomar conhecimento das percepções do público a respeito das oficinas e dos espetáculos. Ficamos gratos pelos comentários e pelas postagens!

Muito, mas muito obrigado aos meninos do Tatá - Núcleo de Dança-Teatro pela oficina incrível que ofereceram a mim e aos meus demais colegas do PIBID hoje. O bichinho do teatro que vive escondido em mim fez a festa! Termino o dia me sentindo infinito.
Júnior Ferreira

Experiência maravilhosa com o Tatá - Núcleo de Dança-Teatro! Momentos únicos, que me fizeram relembrar de muitas coisas e me redescobrir por meio da ARTE! Guris do Tatá, até a próxima! Gostei muito!
Eduarda Silva

Hoje tava muito bom lá no celegio SantaRita parabéns :D
Rodrigo Balbinoti

Vocês estão de parabéns, adorei a apresentação..!
Deidynieli Dutra
   



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Carta de um ator-dançarino


Pelotas, 20 de Setembro de 2012.

Dias 17 e 18 de Setembro, o Tatá – Núcleo de Dança-Teatro, projeto de extensão do curso de Dança-Licenciatura da UFPel, da qual eu faço parte, participou do 2º FENUDI – Festival Nacional Universitário de Dança em Itajaí/SC , realizado pela Univali.
Recentemente estamos em processo de criação do novo espetáculo, “Terra de muitos chegares”, onde se partiu de uma investigação dos nossos antecessores, os imigrantes que aqui chegaram. Assim cada interprete criador trouxe suas histórias relatando o que havia lhes constituídos até então. A partir desse material, mais algumas trilhas e bibliografias pesquisadas por nossa coordenadora, criamos uma cena experimental de aproximadamente 15 minutos e realizamos uma mostra da mesma nesse festival.
Antes mesmo de apresentarmos, ao observar a todos os outros grupos que ali estavam presentes, já pude perceber uma certa atenção dos mesmos para figurinos grandiosos e uniformizados, maquiagens, e entre outras coisas que foram incrementando todas as obras. Quando se iniciou as mostras, eu vi em todas as apresentações, aquela dança virtuosa, composta por uma unidade de corpos, passos e movimentos, ao som de uma música, muitas vezes comercial. O que de fato difere totalmente do nosso trabalho desenvolvido, então eu e meus colegas percebemos que estaríamos em uma situação delicada, pois  estávamos propondo algo que seria fora do que acontecia ali. E foi dito e feito, quando em cena, sentimos o estranhamento e a zombaria em relação ao nosso trabalho.
A “Dança-Teatro” é uma linguagem nova, onde através de outros experimentos com expectadores pudemos constatar isso. Eu particularmente, não me vejo dançando sem que haja uma intenção em cada movimento proposto, onde existe uma verdade dentro de mim que eu a coloco para fora, resultando em dança. E que se é real para mim, de alguma forma vai tocar o público da maneira que ele se fizer entender, sem ter um consentimento certo ou errado do que se transmite, pois nada é acabado, e sim um fluxo contínuo.
Eu acredito muito no trabalho que realizo junto ao meu grupo, e isso me dá forças para me expor diante de qualquer plateia e situação, através desse tipo de dança, “o porque” e “o que” realmente me move. Não consigo muitas vezes assistir uma coisa que fora dos palcos é surrealista, pois na sociedade(mundo) em que vivemos, não existe uma unidade de pessoas.
Não queremos cidadãos que apenas reproduzam, mas sim, que digiram as informações e as usufruam da melhor maneira, para que possivelmente, lembrem-se que acima de qualquer valor, são seres humanos.



Arthur Malaspina Junior

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TATÁ no XII Acampamento Regional de Cultura Afro

       No dia 7 de setembro o TATÁ se apresentou com o espetáculo TATÁ Dança Simões em São Lourenço do Sul no XII Acampamento Regional de Cultura Afro.





     Professor Daniel Furtado ajustando a luz e Alexandra Latuada fazendo os ajustes do som do espetáculo.



       Passamos uma tarde agradável no camping a beira da lagoa em São Lourenço do Sul. Mais um momento de crescimento para o grupo!

Gessi

sábado, 30 de junho de 2012

TATÁ no Theatro São Pedro em POA

       Vinheta produzida pelo Boca de Cena da apresentação do TATÁ dança Simões no Theatro São Pedro em Porto Alegre-RS. 


quinta-feira, 28 de junho de 2012

TATÁ abre as portas do Theatro São Pedro


Frequentar o Theatro São Pedro, seja em cena ou como espectador, é exercício de cidadania. Espaço que respeita o artista! Há todo o conforto para o público. Mas o acesso nem sempre é fácil.
No dia 08 de julho, as portas do São Pedro estarão abertas para todo cidadão! Um dos objetivos do Tatá é contribuir com o acesso à arte. Isto também significa acesso aos espaços em que o espetáculo aconteça com excelência, com todas as condições técnicas necessárias. O Theatro São Pedro tem história, faz história, e o desejo do Tatá é que, nesta história, não esteja incluída apenas a elite.
Na ação de abrir as portas do São Pedro, lembrei da música Santos do Morro, de Ana Maria Carvalho:

“meu São João abriu as portas do morro agora
a chave ele pediu para São Pedro
São Benedito fez café pras senhoras
Santo Antônio fez um casamento
e  São Gonçalo tocou a viola”

Maria Falkembach


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tatá no Theatro São Pedro, com ENTRADA FRANCA

“Eu, de mim, ignoro quem foi Romualdo. Contados os seus casos na prosa chata que se vai ler, muito perdem do sabor e graça originais; guarde porém o leitor a essência da historieta e repita-a, - por sua vez: recorte-a, enfeite-a com o brilho do gesto e da dicção, acrescente um ponto a cada conto.., e terá presente, imaginoso, criador, inesgotável.., serás tu próprio, leitor, o Romualdo, redivivo...” (Simões Lopes Neto)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

"Lugar" pode se transformar em "ser"


Estou enviando esta música, pq agora estou com mania de artista, e o que não dá para dizer somente com as minhas p palavras, achei também um outro modo, as letras de músicas.
Ouçam, por favor, essa melodia simples, essa letra genial. o Jair Rodrigues com a Luciana qdo era ainda bem menininha... 
É assim que eu vejo o "Meu Grupo" hoje, verdadeiro, como  foram as palavras do público.
Nunca a palavra VERDADE foi tão intensa!
O André (meu sobrinho) disse várias vezes que não conseguia expressar em palavras o que ele sentiu. -"Eu não sei dizer tia! E assim mesmo, não conseguir dizer?"
Hoje o Higor se pronunciou como homem, como pelotense e como negro ( pq n é só a cor da pele que identifica um negro).
Essa apresentação é como se fechasse um ciclo, num momento histórico, pq muitos colegas ainda não conhecem a verdadeira Pelotas. A  de carne e osso, de gente que não tem acesso.
Por isso estar naquela casa é se posicionar, é dizer que não estamos acomodados, e se Pelotas tem cor, ela é NEGRA.
Nesse momento  em que alguns de nós irão  criar raizes em outros lugares, me atrevo a dizer que a vivência que tiveram aqui, vai influenciar em escolhas futuras.
O lugar que "somos" hoje, se chama Tatá. E "ser" ja´não depende mais de onde estamos. 
Nesses últimos dias estou aprendendo com um colega, que "lugar" pode se transformar em "ser", portanto longe ou perto "estamos" sempre tatás. independente do que nos separa.
Daqui a alguns dias seremos tatás italianos, portugueses...
Mais uma vez parabenizando a nossa coreógrafa louca: "Uma mulher que ousa sonhar!!!"

"... é a poesia batendo a porta de um sonhador!"
Gessi Konzgen

sábado, 16 de junho de 2012

Apresentação no Ficahí

Foto de Thamires Seus
      Hoje o Grupo TATÁ se apresentou no Clube Ficahí em Pelotas e a emoção tomou conta de todos. O grupo fez uma de suas ultimas apresentações do semestre em um clube que retrata bem a história do negro, assim como o espetáculo. Alguns alunos de escolas onde já nos apresentamos foram nos prestigiar no clube e agradecemos imensamente às palavras que nos escrevem e nos falam. É uma honra poder tocar as pessoas desta maneira, como nos relatam. 

    
     Acabo de chegar do clube Fica Ahí. Mais uma vez o pessoal incrível do Tatá arrancou lágrimas dos meus olhos. Fico impressionada com a facilidade que eles tem de emocionar o público. A cada movimento, a cada música e a cada expressão deles é um motivo a mais pra admirá-los. Não canso de dizer (e direi quantas vezes for preciso, sem cansar) que aquele grupo incrível é o que me incentiva mais e mais a fazer o que eu gosto e o que eu quero fazer a vida inteira. Vê-los defender com tanta garra, orgulho e satisfação artes tão perfeitas quanto é o teatro e a dança, e com isso irem cada vez mais longe me enche de orgulho. Obrigada por me incentivarem cada vez mais, mesmo que indiretamente, a seguir com isso. 
Thamires Seus


Pessoal do Tatá incrível como de costume. Cada movimento, cada expressão... Não consegui controlar as lágrimas... De novo, rs. Não existem palavras pra descrever o quão maravilhosos eles são, e o quanto eu os admiro. Espero ser igualzinha a eles quando eu crescer. Segunda vez que eu assisto o espetáculo e a emoção foi ainda maior. Passei a maior parte do tempo com o coração acelerado e os olhos marejados. Parabéns a todos esses bailarinos/atores maravilhosos! Ah, e é claro, queridíssimos como sempre. Cada abraço me deu ainda mais força e coragem de mergulhar nesse mundo. "Afinal... Eles são ou não são um grupo?" hihi :')
Lais Andrade