quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sentimento de liberdade...

Hoje(16/08/2011) fomos apresentar na escola rural EJJA, no distrito de Rincão da Cruz, fiquei encantado com o lugar, as pessoas e as crianças. O campo é muito lindo, até parece que foi desenhado as flores, as pedras, os morros, e tudo que existe ali. Os alunos que frequentam essa escola raramente vão a cidade, então passam a maior parte do tempo ali. Possuem uma bondade e simplicidade no coração, sem falar na educação. Tudo isso me aconchegou demais.

Conhecendo o campo, passamos por um quinombombo, que é uma espécie de quilombo, bem no topo do morro, um local de difícil acesso. Atualmente existe um vilarejo (Quilombal) no pé desse morro. As plantações de pessegueiras floridas me enchiam os olhos de pureza, liberdade e paz.

Arthur Malaspina Junior

 Pedidos que as crianças fizeram para o negrinho do pastoreiro.

 Quilombo

 Pessegueiros floridos

 Templo das águas

 As crianças nos trouxeram frutas de suas casas

 Almoço muito bom

Conhecendo o campo

Nos escaninhos da memória...

Nem só de planejamento vive uma companhia de dança-teatro. Imprevistos podem ser bem produtivos. No 1º dia da maratona de apresentações do Tatá, a minha estréia nos palcos com o espetáculo que homenageia Simões Lopes, sofreu um adiamento por conta da chuva.

O que fazer? Mais do que ensaiar, resolvemos aprimorar nosso figurino. Enquanto alguns faziam bainha nos mais variados adereços com chama de velas – a delicadeza dos tecidos exige tais cuidados – outros buscavam soluções para compor a indumentária “piuchada” doa atores-bailarinos.

Porém o impacto desta interação está muito mais na troca de informações do que no figurino em si. Não só eu, como metade do elenco atual é de fora do estado. Conhecer o nome das peças do vestuário tradicionalista. Entender as personagens folclóricas que povoam o imaginário gaúcho. Compreender o recorte de uma sociedade continental como o Brasil pelo olhar de uma parcela de seu povo (único, inusitado e fascinante), mas ainda assim carregando a essência da nação mestiça, transcultural e sincrética.

Aliás, o aperfeiçoamento do nosso trabalho como um todo contextualiza-nos ao enredo em questão e demonstra o quanto somos ignorantes quando o assunto é a nossa própria cultura. É preciso revisitar nossa história. Re-conhecer nossa identidade, tantas vezes distorcida e, quantas outras, negada. Cada vez mais aprendo sobre mim, ao desvendar o RS, porque no fim essa história que conto é de todos nós.

Higor Alencaragão de Carvalho

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

E recomeça a nossa jornada...





Depois das férias, com todos descansados e prontos para enfrentar a maratona de apresentações que nos espera. No nosso primeiro ensaio desse semestre, retomamos todas as partes que foram criadas até então, e as aperfeiçoamos para deixar o espetáculo completo. Tudo pronto agora para as apresentações que iniciam na próxima semana!


Ensaio 08/08/2011