domingo, 6 de maio de 2012

Aquele abraço!

        Nesta sexta-feira, como em todas as apresentações em escolas, fizemos nosso aquecimento individual e depois em grupo, mas desta vez foi diferente. Além de olhar nos olhos um do outro e perceber as energias do momento, nos abraçamos. Não um abraço por abraçar, mas um abraço grade, envolvente, COLETIVO. Segundo as crianças, este foi um dos momentos mais bonitos.
      Todos unidos num único bloco cantando um dos nossos hinos: "Como pode um peixe vivo viver fora da água fria? Como poderei viver sem a tua companhia?" 
      
Nesses últimos dias, me perguntei se o TATÁ era mesmo um grupo, ou era apenas mais um discurso bonito que estamos nos acostumando a ouvir. Acreditei por algum tempo que a individualidade, essa sacana individualidade estava imperando no nosso coletivo. Hoje tive a prova, a prova derradeira que EU precisava para continuar a acreditar em tudo isso: Os abraços que eu recebi, as palavras de veludo, e os olhares de sensibilidade. Pensei, Meu sol, é muito bom ter um chão, um suporte, alguém que te suporta, te coloca na linha, te acaricia, te apoia, sabe te escutar; Estamos conectados com o fogo, com ideais, com dores, com alegrias e aplausos. Aquele abraço que eu, a Denise e mais alguns iniciamos hoje, não foi mera coincidência, nós precisávamos desse abraço, pois há algum tempo estamos sendo abarrotados com uma série de fatos que abalam a estrutura de todos nós. Precisamos mais desses abraços e momentos, pra que a gente relembre o verdadeiro sentido de tudo isso, que é viver bem, aproveitar a vida boa, ter sentimentos intensos e juntar tudo isso para entrar em sintonia com outro alguém. Aqui, neste momento só caem lagrimas, mas são lagrimas que estão gritando: Você está vivo.
Nosso TATÁ se enfeitou, a esperança germinou, tem muito amor pra todo lado.

Francesco


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