Pelotas, 28 de junho de 2010
Maldade, judiaria, crueldade...
Elementos demasiados humanos que encontramos no conto gauchesco do negrinho do pastoreio e que foram norteadores para a criação de movimentos na interação dos corpos dos atores-bailarinos com as cordas.
O exercício físico realizado nesse ensaio foi o de pular corda com intensidade, até o momento do “negrinho” ir para o chão como se estivesse levando uma surra. Nessa cena interpretada por Gugu, ele pula corda em ritmo acelerado até uma queda em posição ajoelhada. É então, que Vagner e Ellen começam a dar breves chicoteadas com a corda no solo em direção à Gugu.
Outro exercício realizado de criação de movimentos,foi um no qual a diretora e coreógrafa Maria batia palmas como estímulo para que os atores-bailarinos criassem uma posição ou ação, enrolando a corda pelas partes do corpo e realizando assim, uma forma estética. A partir dos movimentos que foram surgindo nessa relação corda-corpo, Maria lançava a pergunta: Qual a qualidade do movimento que eu vou usar? O que quero expressar com ele?
Catia Fernandes de Carvalho
Coreógrafa- UFPel
Colaboradora do Núcleo de Dança-Teatro Tatá
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