segunda-feira, 14 de junho de 2010

Impressões...

Falarei sobre minhas impressões neste dia de experimentações.

Mesmo com dores na coluna, após um torcicolo de uma noite mal dormida, encarei o ensaio normalmente. Após a Maria ter nos sugerido a experimentação dos movimentos de gaiteiro, no rítmo da música, construídos a partir de nossos referenciais corpóreos, comecei a pensar em como transformar esta gaita imaginária no meu corpo todo.

Neste sentido, o fato de estarmos usando os chapéus, nos dava um aspecto de máscara neutra que possibilitava buscar a expressão daquelas ações com o corpo inteiro.

Ao experimentar os movimentos, compreendi fisicamente aos poucos como será esse processo de desenvolvimento deste arlequim gaudério que a Maria está nos propondo.

Pouco a pouco a gaita ia criando uma textura, um peso, uma cor e o contato dela fazia com que eu percebesse meu corpo como um todo orgânico, não fragmentado, mas todo em movimento, vivo, pulsante. Apesar de estarmos recém no ínício do trabalho, já percebo uma ótima oportunidade para mergulharmos nas possibilidades físicas que nossos corpos nos oferecem, no intuito de criar algo passível de sensibilizar de alguma forma a quem assista.

Vagner Vargas

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